O que é o espaço Schengen e como isso afeta os europeus?
O Espaço Schengen é um acordo que facilita o turismo em vários países da Europa. Conheça mais sobre ele!
Você já deve ter percebido que há uma forte integração entre os países da Europa, de modo que quem visita o continente geralmente passa por várias nações com facilidade.
Há países na Europa que não são territorialmente tão grandes, principalmente em comparação com o Brasil.
Dessa forma, a existência de controles entre um país e outro, principalmente para turistas, seria algo que tornaria o processo de viagem dentro da Europa mais burocrático. Isso poderia até mesmo resultar em menos visitantes passando pelas nações europeias.
Assim, o Espaço Schengen surge como resultado de um acordo entre as nações signatárias, muitas delas também integrantes da União Europeia, embora os dois acordos não signifiquem a mesma coisa. Ou seja, existem países da União Europeia que não fazem parte do Espaço Schengen.
Os benefícios e curiosidades da existência do Espaço Schengen afetam tanto os europeus quanto os visitantes. Conheça mais sobre essa realidade!
O Espaço de Schengen
O Espaço Schengen trata-se da união de 26 (vinte e seis) países que assinaram um acordo com o objetivo de integrar a circulação de pessoas, bens e serviços em seus respectivos territórios.
Dessa forma, basta a emissão de um único visto para que o turista consiga transitar pelos países signatários do Espaço Schengen sem dificuldades.
É significativa a quantidade de países europeus que fazem parte do Espaço Schengen, alcançando mais da metade das nações localizadas na Europa.
Os países que fazem parte do Espaço Schengen são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
O número de países é realmente muito expressivo e permite que os visitantes possam circular na Europa por um grande território com a facilidade da emissão de apenas um visto.
Entretanto, é importante lembrar que há países europeus que não fazem parte do Espaço Schengen, possuindo regras próprias.
Os países que possuem território na Europa e não assinaram o acordo para integrarem o Espaço Schengen são: Albânia, Andorra, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Cazaquistão, Chipre, Croácia, Irlanda, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Macedônia do Norte, Reino Unido (composto por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales), Rússia, San Marino, Sérvia, Turquia, Ucrânia e Vaticano.
Por isso, é possível que o turista que deseje adentrar alguma das nações acima mencionadas precise realizar outros procedimentos, até mesmo a emissão de outro visto, observadas as regras próprias de cada país.
Contudo, há países onde geralmente não há nenhuma solicitação de documentos para a entrada, como é o caso do Vaticano, que costuma receber muitos turistas que estão visitando o território italiano.
Como o Espaço Schengen afeta os europeus
O Espaço Schengen provocou mudanças profundas nos países europeus que assinaram o acordo, assim como na rotina de seus habitantes.
Além de facilitar o turismo, o Espaço Schengen traz diversos benefícios para os moradores dos países signatários do acordo.
Os países europeus possuem uma extensão territorial pequena, especialmente quando comparados a países como o Brasil, os Estados Unidos, a China e outros.
Dessa forma, há um grande número de fronteiras entre os países envolvidos, e muitas pessoas trabalham e estudam nos países vizinhos aos seus. Esse fluxo diário de pessoas é de grande importância para a economia das nações europeias e para uma parcela significativa da população.
Benefícios do Espaço Schengen para os habitantes dos países signatários
Os europeus residentes em um dos países signatários do acordo que estabeleceu o Espaço Schengen podem visitar outro país integrante do tratado por 3 (três) meses apenas com a apresentação do documento de identidade ou do passaporte.
Além disso, há muitas pessoas de um país que trabalham em outro, ambos localizados no Espaço Schengen. Inclusive, pessoas que moram em um país, mas atravessam a fronteira diariamente para ir ao trabalho.
Ademais, é comum que estudantes de um país signatário do mencionado acordo façam cursos em instituições de outra nação também integrante do tratado.
Por conseguinte, percebe-se que há uma integração ampla e profunda nos laços estabelecidos entre os diversos países que compõem o Espaço Schengen. Compreende-se, em razão disso, que existem muitos benefícios para todos os países que assinaram o acordo, tanto do ponto de vista econômico quanto social.
Segurança no Espaço Schengen
Com o estabelecimento do Espaço Schengen, a segurança entre os países integrantes do tratado foi significativamente aprimorada.
Apesar de não haver uma verificação constante nas fronteiras entre as nações, percebe-se que foi estabelecida uma cooperação policial de maneira séria, com o objetivo de fortalecer a segurança na região.
Dessa forma, compreende-se que o acordo que resultou no Espaço Schengen contribuiu também para o surgimento de uma cooperação das nações na área da segurança, trazendo benefícios para a coletividade envolvida.
Transitar pelo Espaço Schengen sendo cidadão italiano
Tendo a cidadania italiana reconhecida, o ítalo-brasileiro irá usufruir dos mesmos direitos e garantias de uma pessoa nascida na Itália.
Dessa forma, considerando que a Itália faz parte do Espaço Schengen, o cidadão italiano poderá buscar trabalho ou estudar nos países signatários do acordo.
Levando em consideração o grande número de países que fazem parte do tratado, destaca-se que muitos deles oferecem excelentes oportunidades de trabalho, pois possuem economias fortes e consolidadas, além de oferecerem altos salários aos seus moradores.
Além disso, também há facilidades em relação à finalidade turística, uma vez que basta a simples apresentação do passaporte ou documento de identidade para viajar por até 3 (três) meses nos demais países que integram o Espaço Schengen.
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