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Como está a economia na Itália? Vale a pena morar lá?

Como está a economia na Itália? Vale a pena morar lá?

Muitas pessoas sonham em obter a cidadania italiana e viver no país de origem de seus antepassados em busca de novas experiências e uma melhor qualidade de vida.

Mas você sabe como está a economia na Itália?

Neste artigo, vamos atualizá-lo sobre a situação econômica no país e discutir fatores que podem influenciar sua decisão de viver na Itália e experimentar uma nova vida

no continente europeu. Confira todas as informações abaixo.

Como está a situação da economia na Itália atualmente 

A Itália possui a oitava maior economia do mundo e a terceira maior da Zona do Euro. Sua riqueza cultural, histórica e artística atrai muitas pessoas que pensam em morar no país, que é também famoso pelo patrimônio gastronômico e pela indústria, principalmente, da moda e do design. 

Entretanto, nos últimos anos a Itália vem enfrentando problemas sociais e econômicos, afetada pelas crises e pela instabilidade política e outros fatores estruturais. Um exemplo é a burocracia, que pode acabar dificultando a vida de quem mora e de quem tem vontade de viver no país.

Em 2020, com a pandemia de COVID-19, a economia italiana sofreu um impacto significativo, que levou o país a uma contração de 8,9% no PIB por conta da paralisação

das atividades econômicas e dos bloqueios, que afetaram muito o turismo, um dos motores vitais da economia do país. 

Porém, com o passar dos anos, a desaceleração dos contágios, e, finalmente, o fim da pandemia decretada, a situação começou a melhorar a passos lentos. 

O que ajudou nesse restabelecimento foi o rápido avanço da vacinação contra o coronavírus no país. Isso foi essencial para a recuperação do setor de turismo, que é um dos principais responsáveis pelo impulsionamento da economia na Itália. 

Ao mesmo tempo, o governo italiano começou a implementar diversas medidas de estímulo econômico e recuperação do período pandêmico através do PNRR (Piano Nazionale di Ripresa e Resilienza). Esse é o plano de recuperação econômica pós-pandemia que usa os fundos europeus disponíveis para o país em investimentos e reformas. 

Através desses fundos disponibilizados especialmente para a Itália, o país receberá nos próximos 3 anos cerca de 190 bilhões de euros que devem ser investidos em diversos âmbitos, como inovação, digitalização, transição ecológica, cultura, infraestrutura, pesquisa e educação, saúde, e inclusão. 

Os investimentos do PNRR são vistos pela Itália como uma grande oportunidade de recuperação e de transformação do país. Ele espera conseguir realizar as missões e cumprir os prazos estabelecidos pela União Europeia, além de impulsionar o crescimento do PIB nos próximos anos. 

Uma recente análise do Istat, o instituto nacional de estatística italiano, revelou um cauteloso otimismo no país, com uma recuperação do PIB acima das expectativas de 2023, agora previsto para +0,8%. 

Os ventos favoráveis chegam junto com a queda no preço do gás, o qual favorece a redução da inflação – que é histórica no país – que ainda vai ser lenta e continuará a diminuir o consumo das famílias italianas.

Outro dado positivo é aquele que diz respeito à ocupação, que atingiu 60,8% e registrou também crescimento no âmbito do trabalho feminino, superando os níveis do mesmo período do ano passado. 

Apesar do cenário aparentemente positivo, existem muitos desafios a serem enfrentados pela Itália a longo prazo. Alguns exemplos são a redução da burocracia, o aprimoramento da eficiência do setor público, a exigência de reformas no mercado de trabalho, focadas principalmente na população jovem, e a questão da imigração. 

Além disso, existe uma forte desigualdade entre as regiões da Itália. O norte do país é mais industrializado e desenvolvido, enquanto no sul do país há um menor desenvolvimento econômico e infraestrutura, com altos índices de desemprego e pobreza.  

Por isso, para garantir um crescimento sustentável no futuro, vai ser crucial a recuperação da economia na Itália no curto prazo. 

Mas, afinal de contas, a Itália é um país bom de se morar? Como funciona a mão de obra, a taxa de inflação e até a taxa de desemprego? Siga a leitura para saber mais.

 

O que levar em consideração antes de se mudar para a Itália

A escolha de morar fora do próprio país de origem é muito pessoal e depende de muitos fatores. Cada pessoa possui uma exigência diferente, assim como preferências, objetivos e expectativas, e deve analisar bem a situação de um ponto de vista particular. 

Diversos aspectos do país de destino devem ser considerados, como a cultura, a qualidade de vida, as oportunidades de emprego, o custo de vida, a educação e os serviços de saúde. Você também pode comparar as oportunidades da Itália com as de outros países, analisando a força de trabalho e o PIB da Itália.

A cultura italiana é tradicional e rica sob muitos pontos de vista. Isso faz do país um lugar atrativo para aquelas pessoas que apreciam o estilo de vida italiano como a boa comida e suas tradições, os vinhos, a arte e a arquitetura local. 

No que diz respeito à qualidade de vida, a Itália oferece um ambiente seguro, uma saúde pública socializada e eficiente e possibilita o acesso à cultura a todas as pessoas. Além disso, os moradores também podem apreciar as lindas paisagens naturais do país e seus marcos arquitetônicos. 

Já sobre as oportunidades de emprego, é preciso estar atento aos desafios do contexto econômico. Tenha em mente que saber falar italiano é essencial e que alguns setores apresentam mais oportunidades do que outros, como é o caso da tecnologia da informação, moda e turismo. 

Outro fator a ser levado em consideração é a educação. O sistema educacional italiano é considerado muito bom e conta com universidades reconhecidas internacionalmente. Mas é importante saber que o ensino é rígido e exige dedicação. Se você quiser saber mais sobre como funciona o ensino na Itália, nós preparamos um conteúdo especial sobre o tema. 

O custo de vida pode variar dependendo da cidade ou região. E, como mencionamos anteriormente, por ser mais próspero, o norte da Itália possui um custo de vida mais alto, enquanto o sul é mais acessível porém menos desenvolvido. 

Em suma, decidir morar na Itália depende da avaliação pessoal de cada um, assim como a capacidade de superar os obstáculos e desafios de começar uma vida nova longe de casa considerando o contexto cultural, social e econômico.  

Quais são as formas de morar na Itália? 

Além de tudo o que mencionamos anteriormente, antes de mudar de país é fundamental se planejar e se atentar às exigências e burocracias com relação aos

documentos que cada país exige para receber novos moradores. 

Por isso, é importante considerar a situação de cada um. Muitas pessoas vão morar fora de maneira ilegal, ultrapassando o tempo concedido para o turismo e permanecendo no país sem permissão. Morar fora de forma ilegal é arriscado em todos os lugares, e a Itália não é uma exceção. 

Dentre as consequências de residir ilegalmente em solo italiano estão o acesso limitado aos serviços públicos, como saúde, educação e assistência social. Também podemos citar a falta de proteção trabalhista, pois, sem um visto de trabalho, você não possuirá um contrato formal, que pode acarretar salários baixos, condições precárias e ausência de garantias e direitos. 

Exclusão social, medo de deportação, insegurança habitacional, vulnerabilidade a abusos e crimes e dificuldade para regularizar a situação migratória também são riscos que se corre ao residir de maneira ilegal em um país como a Itália. 

Há também a possibilidade de se obter um visto. O permesso di soggiorno, a permissão de residência na Itália, é emitido de acordo com a finalidade. Isso pode ser para trabalhos sazonais (9 meses), estudos (1 ano com possibilidade de renovação), trabalhos autônomos ou a tempo indeterminado e reagrupamento familiar (2 anos). 

Porém, considerando os problemas burocráticos da Itália, permanecer no país com um permesso di soggiorno pode ser um processo muito longo e desgastante. Várias pessoas que se estabelecem com vistos de trabalho ou estudo e depois tem que voltar para o país de origem por falta de regularização ou oportunidade se frustram. 

Muitas vezes, a situação pode envolver crianças que já se adaptaram no país e que repentinamente tem que se mudar novamente. Isso gera desapontamento e outras dificuldades dentro da família.

O cenário muda para as pessoas que possuem cidadania italiana, que é algo que ajuda muito quem pensa em morar na Itália sozinho ou com a família. As oportunidades são mais numerosas e as possibilidades também, como explicamos em um conteúdo sobre investimentos e empreendedorismo no exterior, que você pode baixar através deste link

Com a cidadania italiana, você não deverá se preocupar em pedir vistos de nenhum tipo ou comprovar renda, já que vai possuir os mesmos direitos e deveres de qualquer outro cidadão italiano. 

No mais, possuir a cidadania italiana significa acessar mais de 180 países sem a necessidade de visto. Além disso, você tem a possibilidade de viver, estudar e trabalhar em qualquer país da União Europeia, onde você poderá circular livremente. 

A Simonato oferece o serviço de assessoria durante todo o processo de reconhecimento da cidadania italiana há mais de 7 anos e possui uma equipe qualificada tanto no Brasil quanto na Itália. 

Entre em contato para solicitar um orçamento e acompanhe nosso blog para mais conteúdos sobre cidadania italiana e vida na Itália.