Descubra como viajar para a Itália com seu pet!
É cada vez mais comum que as pessoas queiram levar seus animais de estimação em viagens e mudanças.
Para isso, são necessários documentos específicos exigidos pelo país de destino, como carteira de vacinação atualizada e atestado de saúde com laudo veterinário.
Vamos esclarecer todas as suas dúvidas! Continue a leitura e entenda como você pode levar seu companheiro para a Itália!
1. A documentação
Sua primeira preocupação deve ser buscar um veterinário para a implantação de um microchip subcutâneo, que permite o acesso aos dados do animal em caso de necessidade.
A partir desse momento, é necessário atualizar a carteira de vacinação, com atenção especial à antirrábica. Trinta dias depois de sua aplicação, é necessário coletar uma amostra de sangue que verifica a sorologia para raiva. A amostra é enviada para análise a um laboratório credenciado pela União Europeia, que disponibiliza o resultado em um mês. Caso os parâmetros não sejam satisfatórios, será exigido que a vacina e o exame sejam repetidos.
Em seguida, dez dias antes da viagem, você é responsável por procurar a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e providenciar o Certificado Veterinário Internacional(CVI). A solicitação do documento pode ser feita online, no entanto, é necessário ir até uma central da Vigiagro para que receba um selo de autenticidade.
Por último, uma semana antes da viagem, é necessário que seu veterinário emita um laudo atestando a saúde do animal, de acordo com o modelo do Ministério da Agricultura — MAPA.
2. As companhias aéreas
É necessário consultar a companhia aérea responsável pela sua viagem para entender suas regras em relação ao transporte de bichinhos. Nem todas cobram taxa extra pelo transporte de animais, portanto, peça informações e tire suas dúvidas. Fique atento para solicitar o serviço com antecedência. É preciso reservar a vaga do bichinho, já que há um número limitado de animais permitidos por voo.
As restrições mais comuns nesse tipo de transporte são idade mínima, peso e raça. Animais como pugs, bulldogs, gatos persa e outros com focinho achatado nem sempre são aceitos, pois são propensos a apresentar problemas respiratórios.
As regras de transporte variam de acordo com cada companhia mas, normalmente, há um peso máximo para que o pet vá na cabine em uma caixa transportadora, em seus pés.
Acima do limite máximo permitido para a cabine, os animais devem ser acomodados no bagageiro, fixados em um compartimento com refrigeração e pressurização adequadas. Chegando ao destino, informe-se sobre a área adequada para reencontrar seu amigo.
3. Animais especiais
Alguns cachorros e gatos estão incluídos na categoria de “suporte emocional” ou "animais de apoio” e podem viajar na cabine com o dono, independente de peso ou porte. Entretanto, é necessário que estejam com coleira, guia, e focinheira em alguns casos.
Animais de suporte emocional são aqueles que amenizam o sofrimento ou evitam crises em pessoas com ansiedade, depressão ou outros transtornos psicológicos. É necessária a apresentação de um laudo psiquiátrico, atestando o diagnóstico e a necessidade da presença do bichinho.
Animais de apoio são aqueles utilizados como guias para seu dono, como cães que direcionam pessoas cegas, por exemplo. Ambos são necessários e essenciais para o bem-estar do passageiro.
4. Depois da viagem
Caso sua viagem seja para morar na Itália, o registro de animais é obrigatório. Procure o setor responsável pelo serviço da cidade que irá residir, chamado Anagrafe degli Animali d’Affezione. Cadastre seus dados e os do bichinho. Um veterinário fará novamente o exame para atestar a saúde do seu amigo e talvez sejam exigidas novas taxas.
5. Conclusão
É possível sim viajar com seu pet para a Itália, mas com muita organização! Esteja atento aos prazos exigidos pra os trâmites, às regras de cada companhia aérea e às despesas a serem pagas. Tudo dará certo!
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